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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bons momentos para o Brasil, ruins para as antigas nações.


Pois é. O a zona do euro está ruindo, ou melhor já ruiu. Os países que configuram a zona do euro estão em frangalhos.

Quando foi criado, lembro-me das palavras de uma colega professora de geopolítica: "os americanos riem da Europa. Estão se unindo economicamente, mas são fragmentados politicamente." Tempos depois os EUA vão a bancarrota. Agora, a Europa.

Quando começaram a chamar os irmão pobres, a coisa não se saiu muito bem. No passado, a Europa foi unida politicamente e economicamente pelas forças Romanas. Depois Napoleão tentou o mesmo, não conseguiu. Na segunda Guerra Hitler queria por toda lei, fracassou. Pensaram, então, que economicamente, liderados pela Alemanha e França tudo poderia mudar. Entretanto, o resultado está estampado em nossos olhos.

A Grécia para se reerguer precisaria, talvez, um plano de ação para os próximos 100 anos. A Itália, bem a Itália, desde que eu me entendo por gente a minha avó dizia que a Itália está em crise, visto que seu pai imigrou de lá.

Portugal passa por problemas sérios. Ainda hoje a Folha lança um índice dizendo que o PIB português retroagiu. Um país que precisou fazer profundas mudanças, legalizar entorpecentes a pressas para conseguir ter uma estrutura para o euro, mas não se manteve.

A Espanha está naquelas, um país com problemas internos de divisas.

Resta então os famosos países, agora ditos em desenvolvimento passando para desenvolvidos. Em uma postagem anterior escrevi sobre a questão de estudos. O interessante é notar o quanto as finanças no pais cresceu e os índices educacionais e qualidade de vida não. Então, talvez há um descompasso com relação ao fator financeiro. Pelo que notamos, não é apenas o fator financeiro ou apenas o fator educacional que dará um desenvolvimento humano maior para as nações. Tudo indica, para um leigo no assunto, que são as duas variáveis juntas. São variáveis dependentes e talvez não se comportem nem como uma função, mas como uma relação matemática.

De tudo isso, talvez, o que nos resta dizer é: o momento é do Brasil!

Aquele ou aquela que se especializar e tiver vontade de crescimento, o momento é agora. Faltam bons profissionais em todas as áreas. Em postos de comando, sempre se primam pelos melhores. Então, vamos nos tornar os melhores.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Estudar para quê?

Estou vendo as notícias dos professores na assembléia legislativa de Santa Catarina e dos alunos protestando a falta de aulas. Vejo nisso uma grande incoerência: 1) incoerência da parte dos alunos. Eles estão querendo o retorno às aulas. Vamos falar a verdade pessoal, se isso está acontecendo é porque tem alguém jogando estes alunos contra os professores; 2) os professores na assembléia legislativa. Nunca vão reconhecer a educação neste país!
É bem nítida a forma de se trabalhar. Em uma notícia do UOL Educação do dia de 13 de julho (Um em cada cinco estudantes do ensino fundamental está atrasado na escola) mostra a fala da Senhora Ministra da Educação Básica Pilar Lacerda dizendo que é necessário corrigir o fluxo e o aprendizado das crianças.
Estão preparando um projeto cujo intuito é pegar a galera que está com idade errada no Ensino Fundamental, fazer um “curso especial” de um ano e jogar todo mundo no Ensino Médio.
Fantástica a ideia, não? Bom, então vamos pensar, algo que não se faz mais neste país, ou melhor, nunca se fez ou talvez poucos fizeram e fazem, pois as pessoas simplesmente vêem  tudo na TV ou nem noticiários da mídia eletrônica e pronto. Alguns chegam até a comentar sobre o assunto, mas pensar, bom isso já não somos educados a fazer.
Vamos colocar toda esta galera no Ensino Médio e aí, o que fazer? Simples, não se reprova novamente e o pessoal sai numa boa. Gente é simples o porquê o salário de professor é baixo, não é para ensinar de verdade. Não se pode falar para o aluno que ele tem que estudar em casa. Façam coisas simples, ou melhor, diferenciada!
Esta é a nova coqueluche do momento: DIFERENCIADA!
É mais ou menos o seguinte: o professor tem que mostrar a maravilha do mundo para o seu aluno. Aí ele não consegue, pois o professor tem que concorrer somente com o resto do mundo. Vamos a alguns exemplos: 1) jogadores de futebol que ganham milhões e mal sabem ler recebem prêmio da academia brasileira de letras; 2) deputados que possuem uma verba absurda de gabinete e salários se corrompem por tudo e ainda reclamam que ganham mal; 3) garotos que ganham mais que trabalhadores para serem “aviõezinhos” no tráfico; 4) Imbecilidades de todos os tipos que rendem milhões por ano.
Para que estudar? Para que ficar horas e horas queimando o cérebro e ainda depois se tornar empregado de alguém que é uma ameba?
Utilizando do clichê “A educação nunca foi prioridade neste país” isso não é novidade para ninguém. Desde épocas de colônia a escola já foi formada para uma minoria que sempre dominou seja financeira ou intelectualmente.
A briga por melhores salários é antiga. Eu me lembro da minha primeira greve, eu estava na antiga quinta série. E os professores conseguiram o quê? Somente mais problemas, mais estresses.
Certa vez li rapidamente uma página de um livro de uma colega, me esqueci o nome do autor, é verdade. Dizia mais ou menos assim: “Os ricos levam seus filhos para estudar fora e retornam dando ordens para aqueles que são educados em frente aos televisores e são educados a trabalhar e a consumir e fazer com que a maioria trabalhe para aqueles que foram estudar fora e continuar dando ordem à classe média”
Infelizmente tenho que dar o braço a torcer para este autor. Trabalhei no ensino público do estado de São Paulo por dois anos e meio. O que mais vi foram professores cansados de serem fantoches de um sistema impositivo. Professores que foram tão domados e tão destruídos que perderam o brilho pela educação. Estes professores já tinham 20, 25 30 ou mais anos de carreira.
Mas sabe o que mais me assuntou? Foi ver a minha geração chegando agora já sem gás. Conformados com tudo. Nestes dois anos meio vi colegas deixando as aulas. Mas se alguém estiver pensando: “mas é o ensino público”
Então vamos para o particular: não muda muita coisa. Poucos se formam para serem professores. Quem quer ser de uma classe que ninguém mais reconhece, que a família jogou todas as responsabilidades nas costas de um único ser? Em geral o que se faz é deixar os clientes felizes de todas as formas, sem muitas vezes mostrar qual o real valor da educação para seus filhos.
Pois é, é triste. O que fazer? Também não sei, mas sei que a única coisa que não podemos fazer é nos calarmos e principalmente não pensarmos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Propostas

Este espaço é para interagirmos com propostas em Física.

Nos comentários diga suas propostas para melhorias do site!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Interface homem-máquina

A ficção científica mostra a interação homem máquina deste os primeiros episódios de Jornadas nas Estrelas.
Em livros ainda é mais antiga. Esse nosso sonho está se tornando cada vez mais possível com o desenvolvimento tecnológico e a comprensão do comportamento da matéria em níveis atômico e subatômicos.
Os físicos, matemáticos, químicos, engenheiros e programadores são os principais responsáveis pelos desenvolvimentos ocorridos até o momento.
O UOL traz uma notícia sobre próteses que utilizam tais interações. (EUA apresentam braço ortopédico biônico comandado pelo pensameto).
O homem de 1 milhão de dólares, tavez se torne o homem de 1 bilhão de dólares, mas ele precisará de humanos bem formados nas areas de ciências da natureza para existir.
A oportunidade para as geraçõe futuras está lançada.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Chuvas

O Brasil está passando por uma catástrofe temporária devido à grande quantidade de chuvas que estão atingido várias regiões do país nestes últimos dias.
O Estado do Rio de Janeiro está com vários problemas, como é noticiado a todo instante em vários sites e mesmo na TV. Entretanto, alguns fatores são interessantes de serem analisados:

1) As fortes chuvas.

Este fenômeno está muito bem explicado no site do CPTEC. Há vídeos informativos sobre estes sistemas sinópticos causadores de tanta chuva.

Um vídeo do youtube segue abaixo explicando rapidamente as chuvas no Estado do Rio de Janeiro neste últimos dias.



2) Social e Político:

A questão de tantas mortes está diretamente relacionado com a falta de preparo da própria população em fazer construções em áreas de riscos. Não é somente culpando o governo por não ter feito o seu papel e deixamos a própria população isenta de suas responsabilidades que o problema será resolvido.

Será que se as pessoas fossem avisadas com antecedência que uma catástrofe deste porte estava para acontecer elas deixariam suas casas? Esta é uma pergunta pertinente. Em alguns países, acostumados a catástrofes e a fenômenos meteorológicos severos, quando uma previsão é feita e os morados avisados dos riscos, eles obedecem e saem de suas casas e vão para lugares indicados pelas autoridades locais.

Novamente entra em questão da educação. Se formos levar à risca os Parâmetros Curriculares Nacionais das ciências da Natureza e suas Tecnologias, fala-se sobre alfabetização científica. Um cidadão tem que possuir a formação de que ao ser informado de uma catástrofe não mais duvidar das previsões e acatar. 

Em um noticiário televisivo, relatou-se que as prefeituras da região atingida no Estado do Rio de Janeiro receberam uma notificação do problema que estava por vir, mas não levaram em consideração. Logo, o que falta para as pessoas recebem um documento com uma previsão oficial? Falta conhecimento. Conhecimento científico.